Não adiantou lotar o Mineirão com mais de 60 mil pessoas, o Boca eliminou o Cruzeiro da Libertadores da América. A competência e a experiência do time argentino contaram e muito para a vitória. O Cruzeiro desperdiçou algumas chances, mas em nenhum momento ameaçou a classificação do Boca Juniors.
O Mineirão estava bonito, coberto de azul celeste. A torcida acreditava, mas não deu. Palacio e Palermo acabaram com o sonho cruzeirense. A aplicação tática argentina é de se admirar. Duas linhas de quatro jogadores muito bem postadas e um contra-ataque mortal. Essa era a proposta. Proposta certa e efetiva. Palacio num drible simplório deixou Espinoza na saudade e colocou a bola no ângulo. Num cruzamento de Dátolo, Palermo ganhou de Espinoza e ampliou o placar. Apesar de ter citado Espinoza as duas vezes, o erro não foi só do zagueiro, até por quê no primeiro gol ele estava no mano a mano. Pode-se ver na foto que Jonathan tentar chegar na cobertura mas já era tarde.
As chances do Cruzeiro não foram muitas. Charles e Marcelo Moreno perderam chances no primeiro tempo que poderiam ter mudado a partida. O time não conseguia passar da barreira formada pelo Boca, o troca de passe que faziam na frente da intermediária argentina era inofensiva, e só entravam na área por meio de chutões. No segundo tempo o Cruzeiro voltou com uma disposição maior ainda; mas com pouco organização. Wagner parecia ter acordado e Ramirez (o melhor jogador do elenco ao lado de Moreno) continuava com sua correria impressionante. O Cruzeiro chegou ao gol num cruzamento dentro da área e num bate rebate Wagner emendou um belo voleio.
Apesar de diminuir o placar, o Cruzeiro não fez mais que isso. Marcelo Moreno colocou uma bola na trave e Palermo, como sempre, perdeu um gol incrível! Uma pena a desclassificação, perder um time como o Cruzeiro, ainda mais eliminado por um argentino como o Boca, acho que dói em qualquer brasileiro (exceto Atléticanos). O time argentino fica em situação delicada no restante da competição, já que não disputa mais jogos na Bombonera (devido a uma pedra jogada no bandeirinha no jogo de ida). O adversário nas quartas será o Atlas, membro do grupo da fase preliminar do Boca. O time mexicano venceu em casa por 3x1 e perdeu na Argentina por 3x0. Ao Cruzeiro resta o Brasileirão; a perda de jogadores é inevitável e o primeiro parece ser Marcelo Moreno. Manchester e Shaktar estão de olho.
Pois é, parece que realmente somos fregueses desse time argentino. Impressionante a estatística que eles têm contra nós. São 7 jogos em mata mata e 7 classificações. Cinco desses 7 jogos foram decididos no Brasil! Se houver outro confronto entre Boca e Brasil esse ano, provavelmente será decidido por aqui; e certamente será numa final.
Você duvida que o Boca chegue lá?! Pense bem.
Pensou?
Pense mais uma vez...
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